As plantas são responsáveis pela realização dos processos de transpiração e fotossíntese e para que estes ocorram elas necessitam de um ambiente limpo, ou seja, sem excesso de CO2 . Quando a concentração desse gás na atmosfera está muito alta ele passa a se tornar um tóxico para os vegetais que, por conseguinte, fecham seus estômatos e param de realizar suas atividades fisiológicas vitais, como por exemplo, a fotossíntese e a respiração. O resultado disso seria um extermínio de grande parte da biomassa vegetal de nosso planeta, que não conseguiria sobreviver numa atmosfera saturada de gases como CO2 e CH4, que são alguns dos gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global.
O aquecimento global é uma conseqüência das alterações climáticas ocorridas no planeta decorrente das grandes concentrações de gases do efeito estuda (CO2, CH4) como resultado das atividades humanas como queima de combustível fosseis e desmatamento, causando assim o recuo das geleiras, enchentes e secas ao extremo.
Para equilibrar a concentração de CO2 planeta a natureza conta com a importante atuação das algas do fitoplâncton (superfície do mar): são todas unicelulares e clorofiladas e, por liberarem o oxigênio na atmosfera durante sua fotossíntese, são consideradas o “pulmão do planeta”, responsável por 90% do oxigênio liberado na atmosfera. Os efeitos não são imediatos, mas devemos ter em mente que, se as emissões desses gases poluentes não forem drasticamente diminuídas, sofreremos graves mudanças no clima e na vida de todos os seres que habitam nosso planeta.
A temperatura nos oceanos depende da atividade molecular, podendo ser variada horizontalmente e também verticalmente. A temperatura tem um papel fundamental nos ciclos vitais, pois regula a velocidade do metabolismo, também existem duas variáveis básicas: a radiação solar e a distribuição de águas e terras.
O desmatamento das espécies nativas pode causar diversos prejuízos à natureza, como a redução da biodiversidade, erosão, aceleração do efeito estufa. As florestas são grandes reservas de carbono, que guardam o carbono em sua estrutura orgânica. Ao queimarmos essas florestas, quase todo o carbono absorvido pelas plantas volta à atmosfera, causando considerável aumento no efeito estufa, tornando o planeta ainda mais quente. Ele também é capaz de provocar prejuízos socioeconômicos como a redução do turismo, comprometimento da qualidade da água (que pode se tornar imprópria para consumo devido ao acúmulo de matérias trazido através dos processos de erosão e lixiviação), perda de potencial hídrico e genético (com a redução da variedade das gerações de plantas elas acabam cruzando sempre com a mesma linhagem o que causa um enfraquecimento da espécie), migração das poluções vegetais e animais, etc.
Qualquer atividade, quando realizada sem os devidos cuidados, acaba gerando prejuízos ao meio ambiente. A atividade mineradora pode comprometer os rios e lençóis freáticos, além de causar enfraquecimento do solo e fuga de animais. A agricultura e a pecuária, podem causar danos quando são introduzidas espécies novas. Se essa inserção não for controlada, pode causar a morte das espécies nativas e desequilibrar o ecossistema local.
As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma parcela da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de transição natural, um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura conseqüência desse fenômeno.
O método cientifico não é um procedimento lógico, algorítmico, rígido, não é uma receita, uma seqüência linear de passos que necessariamente conduz a uma descoberta ou, pelo menos, a uma conclusão ou a um resultado.
Os métodos podem ser classificados em dois grupos: os dos que proporcionam as bases lógicas da investigação científica e o dos que esclarecem acerca de procedimentos técnicos que poderão ser utilizados. Podemos incluir nesse grupo os métodos indutivos e dedutivos.
Na pratica, muitas vezes, o cientista procede por tentativas, vai numa direção, volta, mede novamente, abandona certas hipóteses porque não tem equipamento adequado, faz uso da intuição, dá chutes, se deprime, se entusiasma, se apega a uma teoria. Enfim, fazer ciência é uma atividade humana, com todos os defeitos e virtudes que o ser humano tem, e com muita teoria que ele tem na cabeça. Conceber o método cientifico como uma seqüência rigorosa de passos que o cientista segue disciplinadamente é conceber de maneira errônea a atividade cientifica.
Historiadores, filósofos e sociólogos da ciência aceitam quase que universalmente que não há nenhum algoritmo para obter ou validar conhecimento cientifico, pois não há regras para guiar o cientista durante o processo de descoberta cientifica. Se existissem regras, então a ciência seria uma caixa preta geradora de conhecimento, cuja manivela acionaríamos para produzir novo conhecimento cientifico à vontade. (MILLAR; DRIVER, 1987)
Os dois métodos têm finalidades diversas. O que irá definir o tipo de método que deverá ser usado é o objeto que será investigado e as proposições que irá ser descobertas.
Pesquisa de campo: observação de botos na baía do Pontal. Foto: Karla
Para divulgar os resultados de suas pesquisas, os cientistas contam com alguns periódicos especializados. Estes passam por uma avaliação da CAPES e formam um banco de dados que pode ser consultado através do endereço eletrônico (http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp). Além do Portal Periódico Capes, também podem ser consultadas as publicações acadêmicas das Universidades (USP, UFSC, Uesb, UFBA e outras), Scielo e:
1- Revista Brasileira de Biociências
· ISSN impresso: 1679-2343
· ISSN eletrônico: 1980-4849
· Área: Biociências
2-Revista Brasileira de Agra ecologia
· ISSN impresso:
· ISSN eletrônico: 1980-9735
· Área: Interdisciplinar
3 Biologia geral e experimental
Editor(es) Científico(s):
Universidade Federal de Sergipe (UFS) Área(s):
Ciências Biológicas (Geral)
Medicina Veterinária
Tipo de Material: Periódicos com texto completo Forma de Aquisição: Livre acesso Analisado JCR 2008: não Editor/distribuidor: Outros editores ISSN: 1519-1982 e-ISSN: 1980-9689 Período disponível: 2000 – presentes
Editor(es) Científico(s): Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) |
Área(s): Ciências Biológicas (Geral) Ciências Agrárias (Geral) Geociências. Meteorologia |
Tipo de Material: Periódicos com texto completo |
Forma de Aquisição: Livre acesso |
Analisado JCR 2008: não |
Editor/distribuidor: Outros editores ISSN: 1519-5228 |
Período disponível: 2001 - presentes |
Editor(es) Científico(s): Museu de Biologia Mello Leitão (MBML) |
Área(s): Botânica Zoologia Ecologia |
Tipo de Material: Periódicos com texto completo |
Forma de Aquisição: Livre acesso |
Analisado JCR 2008: não |
Editor/distribuidor: Outros editores ISSN: 0103-9121 |
Período disponível: 1992 - 2008 |
Editor(es) Científico(s): Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Curso de Biologia |
Área(s): Ciências Biológicas (Geral) Ciências Agrárias (Geral) |
Tipo de Material: Periódicos com texto completo |
Forma de Aquisição: Livre acesso |
Analisado JCR 2008: não |
Editor/distribuidor: Outros editores ISSN: 0102-2067 e-ISSN: 1980-590X |
Período disponível: 2004 - presentes |
Editor(es) Científico(s): Instituto Internacional de Ecologia |
Área(s): Ciências Biológicas (Geral) |
Tipo de Material: Periódicos com texto completo |
Forma de Aquisição: Livre acesso |
Analisado JCR 2008: não |
Editor/distribuidor: SciELO Scientific Electronic Library Online ISSN: 0034-7108 e-ISSN: 1806-9606 |
Período disponível: 1998 - 2001 |
Nota: Continuado, a partir de agosto de 2001, por Brazilian Journal of Biology. |
Referências Bibliográficas:
·MILLAR, R.; DRIVER, R. Beyond processes. Studies in Science Education. Driffield, v. 14, p.
33-62, 1987.
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